Resident Evil 6: O Capítulo Final e xXx: Reativado | Crítica Shortcut
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Matheus R. B. Hentschke
Resident Evil 6: O Capítulo
Final - Após mais de uma década, finalmente para alguns e recém para outros, a
controversa franquia de zumbis enfrentando sua combatente solitária, Alice
(Milla Jovovich), chega ao final. Paul W. S. Anderson demonstra esmero para
encerrar sua passagem por Resident Evil em alto nível, dentro de suas
limitações evidentemente. Mais consciente do que nunca de suas qualidades e
defeitos, o diretor transpõe com qualidade a ação dos videogames para o cinema,
trazendo sequências de lutas e tiroteios bem resolvidas e empolgantes.
Além disso, compreende a ineficiência dos diálogos ao longo da franquia e lima-os de vez, a fim de conceder soluções rápidas e que direcionam a mais uma dose do que o espectador realmente quer assistir: Alice presa em uma corda pela perna e de cabeça para baixo, fazendo malabarismos para executar seus inimigos. Cenas como essa e outras recheiam o capítulo final de Resident Evil que só dá espaço a história propriamente dita, com tramas e subtramas sendo resolvidas, apenas em seu ato final, em virtude da inexistência de grandes mistérios criados ao longo dos demais filmes. Um blockbuster cool que ainda sobrevive à exaustão dos filmes de zumbis, coisa que filmes superestimados, como Invasão Zumbi, não conseguiram.
Além disso, compreende a ineficiência dos diálogos ao longo da franquia e lima-os de vez, a fim de conceder soluções rápidas e que direcionam a mais uma dose do que o espectador realmente quer assistir: Alice presa em uma corda pela perna e de cabeça para baixo, fazendo malabarismos para executar seus inimigos. Cenas como essa e outras recheiam o capítulo final de Resident Evil que só dá espaço a história propriamente dita, com tramas e subtramas sendo resolvidas, apenas em seu ato final, em virtude da inexistência de grandes mistérios criados ao longo dos demais filmes. Um blockbuster cool que ainda sobrevive à exaustão dos filmes de zumbis, coisa que filmes superestimados, como Invasão Zumbi, não conseguiram.
Nota: 7,5 / 10
xXx: Reativado - O início do filme já dá o
ritmo, quando o personagem de Samuel L. Jackson e Neymar Jr. estão conversando
em um restaurante sobre geopolítica e sobre o alistamento do atleta para o
programa triplo x (sim, você leu corretamente), quando de repente um satélite
cai no local explodindo tudo em uma cena deplorável e de um humor completamente
fora de tom. Esse misto de galhofa e auto-paródia acompanha toda obra que só
piora com a insistente necessidade de Vin Diesel de se auto-promover a todo
instante às custas de um espectador incrédulo com os absurdos vistos em tela,
como na cena em que o ar canastrão de Diesel alcança níveis inimagináveis e o
protagonista terá durante a noite a missão de "dar conta" de várias
belas mulheres ao mesmo tempo. Aliado a isso, há sequências de ação que são um
dos poucos atrativos presentes, na qual a "roleta russa" com uma
granada e a luta do personagem de Donnie Yen no avião destacam-se. Ainda que
com um elenco diverso e com grande potencial a ser explorado, a obra consegue
apenas lapsos de bons momentos, valendo menção apenas as participações de Nina
Dobrev, com sua interpretação de uma especialista em TI, cheia de piadinhas e
maneirismos e de Deepika Padukone como a aliada do personagem de Yen. Realmente,
sobra pouco após acabar de assistir à xXx: Reativado a não ser pelas razoáveis
sequências de ação e uma ou outra piada. Uma continuação futura realmente não é
improvável.
Nota: 5,5 / 10
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