Abril está chegando, assim como mais uma leva de novidades no canal de streaming favorito dos brasileiros. Os destaques para os conteúdos que chegam à Netflix contam com Velozes e Furiosos 7, com a emocionante despedida de Paul Walker, devido ao seu falecimento precoce, de seu mais notório papel, a nova temporada de The Walking Dead - saiba mais - com o emblemático personagem Negan, além de Ex_Machina, a ficção que conta com Domhall Gleeson, Alicia Vikander e Oscar Isaac no elenco e lida com as intrigantes e complexas questões sobre Inteligência Artificial. Além disso, há muito mais.
Nesse dia 31 de março o que não irá faltar é programação para quem possui o catálogo da Netflix à disposição. Com muitos títulos originais da própria Netflix, novos episódios de séries recentes e inúmeros filmes de diversos gêneros, os destaques recaem sobre a polêmica quarta temporada de Sherlock, a série original 13 Reasons Why - saiba mais - e o filme The Discovery, também um dos exclusivos do canal de streaming. Confira os destaques e a lista com todos os títulos:
Com a dificuldade de conter a ansiedade para estreia da nova temporada de Game of Thrones, eis que finalmente a HBO libera o primeiro teaser para acalmar os fãs até o início da penúltima temporada da série. Com direito à música cool, mostrando Jon Snow (Kit Harington), Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) e Cersei Lannister (Lena Headey) caminhando rumo ao poder, é impossível não se empolgar com esse novo teaser.
Mais conhecido por seus trabalhos no Marvel Studios, Joss Whedon, diretor de Os Vingadores e de Vingadores: Era de Ultron, está perto de fechar um acordo com a Warner Bros. para dirigir, roteirizar e produzir um filme live-action da Batgirl como parte do Universo Cinematográfico Expandido da DC Comics. Ainda segundo a Variety, Toby Emmerich, presidente de conteúdo da Warner Bros. Pictures Group, está supervisionando o projeto ao lado de Jon Berg e Geoff Johns. Esse novo projeto foi iniciado no mês passado.
Nessa semana não irá faltar programação para ir aos cinemas. A mega-produção A Vigilante do Amanhã: Ghost in The Shell, que adapta o mangá/anime de sucesso, traz a atriz Scarlett Johansson interpretando Major, a ciborgue que protagoniza a ficção cyber-punk. Já chegando com relativo atraso aqui no Brasil, Mulheres do Século 20 do diretor Mike Mills desperta o interesse de todos os cinéfilos que acompanharam a recente temporada de premiações, na qual foi indicado ao Globo de Ouro em duas categorias (Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz Comédia ou Musical - Annette Bening) e ao Oscar em uma categoria (Melhor Roteiro Original).
Confira o novo trailer de Homem-Aranha De Volta ao Lar exibido na CinemaCon, evento em Las Vegas destinado especialmente para executivos, e posteriormente divulgado para o público. Abaixo, encontra-se a versão legendada:
Mesmo com a estreia de Power
Rangers, A Bela e a Fera (já nos cinemas brasileiros) consegue se manter no topo com uma bilheteria arrasadora de US$ 88 milhões. Além dessa façanha, o
filme em live-action da aclamada animação da Disney – saiba mais – tornou-se a
quarta maior arrecadação em uma segunda semana de todos os tempos e o filme já
soma na bilheteria doméstica expressivos US$
315 milhões.
Depois de ser revelado o pôster e a prévia de cada integrante da Liga da Justiça, eis que chega o novo trailer do filme da equipe de heróis. Confira abaixo as imagens oficiais e o trailer legendado:
Matheus R. B. Hentschke
Antes de começar a crítica propriamente dita, é preciso fazer uma breve consideração: que revigorante é voltar a assistir M. Night Shyamalan nos cinemas em um projeto que volta às origens de sua carreira. Assim como em Corpo Fechado (Unbreakable, 2000) e A Vila (The Village, 2004), Fragmentado retorna à atmosfera de fábula embebida em mistério tão presente nos melhores exemplares de sua filmografia oscilante, ainda que valorosa. É preciso salientar, contudo, que mesmo havendo essa clara sensação de que o diretor bebe da fonte na qual construiu sua promissora carreira, Fragmentado não chega aos pés de um Shyamalan em plena forma, mas raspa a superfície - em alguns quesitos - com honra.
Matheus R. B. Hentschke
Depois de muita espera, finalmente a Panini revela os mixes das novas revistas mensais da DC Comics. Com a iniciativa Renascimento, ou melhor, Rebirth como chamado lá nos Estados Unidos - saiba mais - as hqs prometem retomar a vibe das clássicas histórias da editora, em títulos mais alicerçados no que já funcionou no passado, trazendo também algumas novidades promissoras. Abaixo estão descritos os mixes e as capas estrangeiras, uma vez que ainda não foram liberadas as capas oficiais pela Panini:
Matheus R. B. Hentschke
Nas estreias dessa semana, o principal destaque vai para Fragmentado (Split, 2017), nova empreitada de M. Night Shyamalan - diretor
famoso por O Sexto Sentido, A Vila e Corpo Fechado - que traz James McAvoy
interpretando um homem de múltiplas personalidades que sequestra três
adolescentes em um estacionamento. Outro filme que merece atenção é a adaptação
cinematográfica da série televisiva Power Rangers dirigida por Dean Israelite,
que promete estabelecer uma nova franquia com sua história que mostra cinco
jovens que recebem poderes especiais para defender a terra de um ataque
alienígena. Por fim, T2 Trainspotting dirigido por Danny Boyle e protagonizado
por Ewan McGregor, que traz a sequência do polêmico Trainspotting – Sem Limites
(1996). Confira abaixo todas as estreias, sinopses e trailers:
Matheus R. B. Hentschke
O aprisionamento em traumas de um passado recente que ainda cobra suas dívidas. A sensação de cárcere mesmo havendo liberdade. O isolamento advindo de uma vida à margem da sociedade e do convívio interpessoal. A personagem Maureen - interpretada por Kristen Stewart - está permeada por essas e demais questões no novo filme de Olivier Assayas, repetindo a parceria firmada entre os dois desde o premiado, no Festival de Cannes, Acima das Nuvens (Clouds of Sils Maria, 2014).
Matheus R. B. Hentschke
A suspensão voluntária da descrença não poderia ser um ponto de partida mais interessante para debater acerca desse musical. Tal conceito cinematográfico diz respeito sobre a vontade do público em aceitar ou não como verdadeiras as noções estabelecidas em uma ficção. Logo, a artificialidade e a inverosimilhança naturalmente existentes em um musical, precisam ser executadas com tamanha destreza e com tamanha sapiência para manter a suspensão da descrença, pois caso contrário é simples de o espectador não crer e não se envolver com a temática proposta. Será que A Bela e a Fera - saiba mais - conseguiu alcançar esse ponto crucial e fazer uma adaptação em live-action de qualidade?
Matheus R. B. Hentschke
O livro Cinquenta Tons de Cinza, publicado em 2011, causou um alvoroço semelhante ao já visto com o sucesso da série juvenil Harry Potter e do livro, de conteúdo pseudo-histórico, O Código da Vinci. Se no caso das obras da autora J.K. Rowling a polêmica girou em torno da questão religiosa, com acusações de que Harry Potter levaria as crianças para o caminho da crença real na feitiçaria, e no caso do livro de Dan Brown, as igrejas cristãs não concordaram com as teorias propostas, ou seja, entre elas, a de que Jesus teria um relacionamento amoroso com Maria Madalena, por vezes, interpretada como um prostituta na Bíblia; Cinquenta Tons de Cinza leva o debate para uma outra esfera que não a religiosa, mas sim a social, mais especificamente, a do papel da mulher em um relacionamento.
Matheus R. B. Hentschke
"Quem pecou, este ou seus pais, para que
nascesse cego?" Perguntaram os discípulos de Jesus sobre um homem cego que
avistavam, a que Ele respondeu: "Nem ele pecou nem seus pais; mas foi
assim para que se manifestem nele as obras de Deus." A passagem bíblica
retirada de João cap. 9, versículos 1-3, melhor representa a aura de fé e
provação que permeia a obra de Martin Scorsese, Silêncio. O diretor que
consegue permutar com naturalidade entre gêneros, indo de filmes de máfia, como
Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990), a filmes infantis, como A Invenção de
Hugo Cabret (Hugo, 2011), faz de seu mais novo trabalho um incrível estudo de
religiosidade e de choques culturais com a mesma destreza apresentada em outros
de seus melhores trabalhos.
Matheus R. B. Hentschke
Vamos sem floreios, dessa vez? Jordan Vogt-Roberts é o cara em Kong: A Ilha da Caveira. Nem a estrela, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por O Quarto de Jack, Brie Larson, nem o carisma do inesquecível intérprete de Loki nos cinemas, vencedor do Globo de Ouro por Night Manager, Tom Hiddleston. Não, o diretor - estreante em uma mega produção - é quem rouba a cena, conseguindo quase todos os méritos para si, mesmo quando alguns quesitos não o acompanham a rigor.
Matheus R. B. Hentschke
A data da publicação desse post é em um dia especial: o Dia Internacional da Mulher. Infelizmente, há poucos motivos para celebrar, mas sobram razões para refletir e para se posicionar. Em 2014, uma pesquisa realizada pelo Instituto Avon e pelo Data Popular, constatou que 3 em cada 5 mulheres jovens já sofreram algum tipo de violência em relacionamentos. Em balanço feito no primeiro semestre de 2016 no Brasil, no comparativo com 2015 no mesmo período, constatou-se que o volume de relatos de violência doméstica e familiar teve um crescimento de 133%, o que chega a aproximadamente 58 mil registros.
Matheus R. B. Hentschke
Em 1991, inspirado pelo sucesso comercial da animação musical A Pequena Sereia (1989), a Walt Disney Studios enfim conseguiu tirar do papel um filme que a muito tempo ambicionava realizar: A Bela e A Fera. A animação foi um sucesso de bilheteria, tendo acumulado US$ 425 milhões em sua arrecadação total. Mas, esse Renascimento da Disney, que havia começado em 1989 com A Pequena Sereia, foi além, produzindo elogios e indicações inesperadas, visto que A Bela e A Fera recebeu inúmeras críticas positivas, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Musical ou Comédia e concorreu ao Oscar de Melhor Filme. Sem falar, em suas estatuetas douradas na principal premiação do cinema norte-americano nas categorias Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original com "Beauty and the Beast".
Matheus R. B. Hentschke
Possivelmente o mais esquecido, junto ao público, entre os indicados ao Oscar 2017 de Melhor Filme, Um Limite Entre Nós traz a adaptação da peça teatral homônima de August Wilson que rendeu dois Tony Awards para seus atores principais na reencenação de 2010: Denzel Washington e Viola Davis. A produção da adaptação cinematográfica demorou a sair do papel devido à insistência de Wilson para que um diretor afro-americano fosse o encarregado e eis que Denzel Washington, em janeiro de 2016, iniciou os trabalhos tanto como diretor, quanto como novamente protagonista da obra, exigindo apenas uma diretriz: a de que todas as ações deveriam ser tomadas pensando nas palavras de August Wilson, que havia morrido em 2005 e deixado um roteiro adaptado para o cinema.
Matheus R. B. Hentschke
A verdade é que ao ligar a Netflix, o usuário se depara com tantas opções entre as inúmeras listas de filmes, séries e documentários, que é comum passar horas e horas apenas olhando e marcando conteúdos para assistir depois. Porém, neste post, o OpinaGeek vai ajudá-lo a se libertar do vício de ficar zapeando sem sentido pelo serviço de streaming mais famoso do mundo. Portanto, aqui vai a "Hot Tip" de três séries policiais que você não pode deixar de assistir:
Matheus R. B. Hentschke
Há exatos 17 anos, surgia uma franquia de filmes que revolucionaria a indústria cinematográfica como era conhecida. X-Men, dirigido então por Brian Singer, trazia a famosa equipe de mutantes dos quadrinhos Marvel para as telonas com todos seus dilemas juvenis, suas questões políticas e seus debates étnico-raciais. Naquela época, Hugh Jackman, contratado para ser o intérprete de Wolverine, não passava de um ator praticamente desconhecido do grande público e que vivia no set com os ensinamentos de artistas de renome, como os de Ian McKellen, que interpretava o Magneto.
Matheus R. B. Hentschke
Há um fato notório, proferido à exaustão, no cinema e na arte em geral: quase tudo se copia, se inspira e pouco é verdadeiramente original. Com isso em mente, analisar A Lei da Noite traz à memória os inúmeros exemplos com a temática da máfia, como O Poderoso Chefão de Coppola, Cassino e Os Bons Companheiros de Scorsese e Scarface de De Palma. Todos ótimos exemplares de um gênero que segue uma cartilha de eventos recorrentes, como cada criminoso ser dispensável, a atmosfera constante de que todos terão seu dia de ascensão no crime, mas que a queda sempre soará como um amanhã próximo, as alianças e as rixas entre famílias, a violência, o estilo.
A Lei da Noite bebe dessa fonte inesgotável de um gênero que já viveu seu auge a aproximadamente 30 anos atrás, mas que continua sendo reverenciado e homenageado ainda nos dias de hoje. Contudo, o filme dirigido, escrito e protagonizado por Ben Affleck soa mais como uma ofensa do que como uma inspiração acertada nas obras que outrora dominavam a sétima arte em termos de qualidade.