Matheus R. B. Hentschke
Estação de trem. Um grupo de pessoas que recém escaparam de
uma locomotiva cheia de pessoas infectadas descem a escada rolante a caminho da
cidade e dos militares que a colocaram em quarentena. Porém, ao avistarem, ao
pé da escada, um enorme contingente militar, percebem que os possÃveis
salvadores estão infectados e eis que a fuga recomeça outra vez em uma cena
empolgante. Mas, isso não soa como um déjà -vu? Como algo já repetido à exaustão
em outros filmes, séries e games?
A Noite dos Mortos-Vivos, The Walking Dead, Guerra Mundial Z, Resident Evil (filmes e jogos), The Last of Us e por aà vai... É indiscutÃvel que o subgênero de zumbis está desgastado e que esse contexto é primordial para a análise de Invasão Zumbi, basta lembrar outro subgênero que sofre da saturação no mercado: futuros distópicos com um tom juvenil. Nesse contexto, qualquer pelÃcula que entrou no fim desse boom mercadológico com qualidade mediana falhou, visto o exemplo da Saga Divergente que não conseguiu sustentar-se e não terá continuação nos cinemas.